Conhecida por não ter "papas na língua" em sua conta no Twitter, Azealia Banks soltou o verbo desta vez em uma entrevista. Nesta quinta-feira (18), a rapper foi convidada do programa Ebro In The Morning,
da rádio americana Hot 97, e foi bem franca sobre o que pensa de
artistas brancos que estariam se "apropriando" da cultura negra
norte-americana.
"Eu me sinto como, neste país, sempre que se trata das nossas coisas, assuntos, políticas, música negra ou o que quer que seja, sempre há essa corrente implícita do tipo 'f***-se'", declarou a voz de "212".
Ela ainda cita como o exemplo o Grammy que, segundo a própria, prestigia artistas brancos em detrimento de negros, dando os exemplos de Macklemore e Iggy Azalea.
"O álbum do Macklemore não foi melhor que o do Drake. Essa me*** da Iggy Azalea não é melhor do que qualquer garota negra que faz rap hoje. Quando eles dão esses prêmios Grammys, que deveriam reconhecer a excelência... Iggy Azalea não é excelente. Eu não me importo que isso toque no rádio, tá tudo bem, só tenho problema de você chamar de 'hip hop'".
Ela seguiu comparando o que Iggy está fazendo com o que Nicki Minaj fez ao relançar seu álbum "Pink Friday". "Ao longo dos últimos anos, Nicki fez muito para criar esta presença social... Lançando o 'Roman Reloaded'. Aí vem a me*** da Iggy com o 'Reclassified'. É um borrão cultural e quando eles entregam esses prêmios, dizem às crianças brancas que elas podem fazer o que quiserem, ser o que quiserem e aos negros dizem que tudo o que eles fazem não vale nada e isso me incomoda".
Em determinado momento da conversa, ela chega às lágrimas ao falar sobre a questão da escravidão e como isso ainda se reflete na sociedade americana hoje em dia, dando como exemplo os recentes casos de infratores negros que foram assassinados por policias brancos. "Enquanto vocês filhos da p*** não estiverem prontos pra falarem sobre o que me devem, no mínimo vocês não devem explorar minha identidade", disse emocionada.
"Eu me sinto como, neste país, sempre que se trata das nossas coisas, assuntos, políticas, música negra ou o que quer que seja, sempre há essa corrente implícita do tipo 'f***-se'", declarou a voz de "212".
Ela ainda cita como o exemplo o Grammy que, segundo a própria, prestigia artistas brancos em detrimento de negros, dando os exemplos de Macklemore e Iggy Azalea.
"O álbum do Macklemore não foi melhor que o do Drake. Essa me*** da Iggy Azalea não é melhor do que qualquer garota negra que faz rap hoje. Quando eles dão esses prêmios Grammys, que deveriam reconhecer a excelência... Iggy Azalea não é excelente. Eu não me importo que isso toque no rádio, tá tudo bem, só tenho problema de você chamar de 'hip hop'".
Ela seguiu comparando o que Iggy está fazendo com o que Nicki Minaj fez ao relançar seu álbum "Pink Friday". "Ao longo dos últimos anos, Nicki fez muito para criar esta presença social... Lançando o 'Roman Reloaded'. Aí vem a me*** da Iggy com o 'Reclassified'. É um borrão cultural e quando eles entregam esses prêmios, dizem às crianças brancas que elas podem fazer o que quiserem, ser o que quiserem e aos negros dizem que tudo o que eles fazem não vale nada e isso me incomoda".
Em determinado momento da conversa, ela chega às lágrimas ao falar sobre a questão da escravidão e como isso ainda se reflete na sociedade americana hoje em dia, dando como exemplo os recentes casos de infratores negros que foram assassinados por policias brancos. "Enquanto vocês filhos da p*** não estiverem prontos pra falarem sobre o que me devem, no mínimo vocês não devem explorar minha identidade", disse emocionada.
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